Mudanças foram anunciadas pelo governador Sérgio Cabral na quinta-feira:
O Batalhão da Tijuca (6º BPM) será o primeiro a passar pelo processo de reformulação anunciado na última quinta-feira (27) pelo governador Sérgio Cabral. O projeto do novo quartel está sendo desenvolvido pela Secretaria da Casa Civil em parceria com a Secretaria de Segurança e com o comando da Polícia Militar. Os próximos alvos serão o Quartel Central da corporação, no centro, e o Batalhão de Botafogo (2º BPM), na zona sul.
Os grandes batalhões serão substituídos por companhias espalhadas pelos bairros. A medida é inspirada no formato da UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora). Segundo o site do governo do Estado, o quartel da Tijuca foi escolhido em razão do sucesso na UPPs do Andaraí, Borel, Formiga, Macacos, Salgueiro e Turano.
O período de mudanças nos batalhões deve acabar em 2014, como anunciou Cabral na última quinta.
- Com exceção das tropas especiais, como Bope e Batalhão de Choque, o chamado quartel regular, do batalhão do bairro, está com o conceito absolutamente equivocado. Na polícia de Londres, de Nova York, de Miami, de Paris, de Madri não é assim. Não tem cabimento mais isso. O quartel é um conceito do Exército, da Marinha e da Aeronáutica porque são forças militares aquarteladas. A nossa polícia é uma polícia ostensiva. Então nós estamos revendo isso.
Cabral adiantou também que o quartel-general, no centro, vai virar um diretório administrativo, enxugando o número de pessoas, dando racionalidade e saindo daquele local. As outras prioridades são os quartéis de Botafogo e da Tijuca, cujos projetos já estão sendo tocados pela Casa Civil e Secretaria de Segurança.
O governador não informou, no entanto, quais serão as alternativas para os imóveis onde são instalados os batalhões da PM.
Fonte: Portal R7
O CCSP 6ª AISP abriu caminho para a implantação das UPPs estabelecendo contato com as lideranças das comunidades e dos bairros, mas infelizmente não foi ouvida e nem consultada a respeito do Projeto Piloto do 6º BPM. Acreditamos ser impossível a ideia de polícia de proximidade excluindo os moradores de manifestar seus desejos e reinvidicações. Os moradores da Grande Tijuca não concordam com a demolição da fachada do quartel e com a mudança de 6º BPM para 1º BPP e consideram que este fato representa apagar da memória quase cem anos da história da Polícia Militar no bairro.
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