Unir 43 mil homens em um objetivo - aprimorar a atuação da Polícia Militar —, tem sido o foco do coronel Erir Ribeiro Costa Filho nos seus primeiros 38 dias à frente da tropa. Com 31 anos de trabalho na polícia, mas antenado com a tecnologia, o coronel investe na melhoria do Serviço 190 e em equipamentos para facilitar a atuação dos policiais e aumentar a produtividade no patrulhamento de rua.
O caminho, ele afirma, não é fácil nem curto. Mas o comandante-geral aposta no trabalho em equipe e tem se dedicado às conversas olho no olho com a tropa, na tentativa de orientar e combater irregularidades. E afirma: a tolerância será zero com a corrupção e os desvios de conduta.
O caminho, ele afirma, não é fácil nem curto. Mas o comandante-geral aposta no trabalho em equipe e tem se dedicado às conversas olho no olho com a tropa, na tentativa de orientar e combater irregularidades. E afirma: a tolerância será zero com a corrupção e os desvios de conduta.
ODIA: Qual o balanço que o senhor faz desse primeiro mês de gestão?
ERIR: – Haverá uma avaliação do trabalho assim que fecharmos as metas do semestre. Pode haver dificuldade para alcançá-las, mas vamos orientar os comandantes para melhorar o trabalho. A Polícia Militar está vivendo um novo momento e as pessoas vão perceber.
Quais os principais projetos para a sua gestão?
Muitos investimentos que vão tirar da PM um atraso tecnológico de 30 anos. Posso destacar a compra de mais computadores de bordo para viaturas, para que o policial tenha acesso aos canais importantes para o trabalho, como o portal da Segurança. Teremos os Talões de Registro de Ocorrências por meio eletrônico, que facilita o trabalho e permite melhor controle. Concluir isso tudo, não acontece de hora para outra.
De que forma toda essa tecnologia na PM vai melhorar a vida do cidadão?
Quando se faz um trabalho mais rápido e eficaz, a população ganha. Um exemplo é a mudança no controle de tempo do Serviço 190. Quando fui trabalhar na Secretaria de Segurança, em janeiro, o tempo entre o telefonema do cidadão e o despacho da viatura para o local de ocorrência era de 48 minutos. Era um absurdo tanta demora. Em outubro, fechamos com tempo máximo de 17 minutos.
Qual o principal ganho com a redução de tempo?
Liberamos mais rápido o policial para o patrulhamento. Com as viaturas circulando mais, aumenta a ostensividade e inibe o crime. É uma forma de aumentar o contingente de policiais nas ruas e melhor o atendimento ao cidadão.
E como será feito esse controle de tempo?
Acompanho tudo pelo computador em tempo real. Se demorar, ligo para a sala de operações dos batalhões para saber o motivo. Outro dia, um dos policiais quase desmaiou de susto quando liguei (risos). Estamos trazendo o Serviço 190 para o Quartel-General. Vamos criar uma sala de monitoramento com imagens das salas de operações dos batalhões.
E quais são suas metas para os próximos meses?
Quero uma PM boa, forte, unida e respeitada. Isso não vai acontecer de um dia para o outro, mas as pessoas vão ver as mudanças. Vamos alcançar as metas estipuladas pela Secretaria de Segurança. Não dá para tirar nota 10, mas espero média 8 dos policiais. E a sociedade deve colaborar com isso.
O combate à corrupção é prioridade?
Dependendo da falta, será tolerância zero. A sociedade não aceita mais a corrupção. Temos muitos policiais bons e vamos pegar os poucos que querem jogar tudo na lama. Se um supervisor está na rua para fiscalizar e não faz, por exemplo, vai ser execrado.
Como será este trabalho?
Trabalhando os oficiais, que têm que dar o exemplo. A tropa é que sempre foi punida. Agora será principalmente de cima para baixo. Vamos inverter. Se o oficial der o exemplo, a tropa vai seguir. Minha equipe está trabalhando para isso.
Por isso o senhor tem ido pessoalmente aos batalhões?
Também. O objetivo é conversar com a tropa, mostrar o que quero. Claro que se alguém der um furo e eu ver, vou pegar. Mas o principal é trazê-los para o bem. Tenho certeza que, assim, a instituição vai mudar. O PM tem que saber a importância dele para a sociedade. Estou indo às unidades conversar. Hoje (sexta-feira), estive em Campos e Itaperuna. Fui ao BEP (Batalhão Especial Prisional) e falei com os presos. Temos que ter união para diminuir a corrupção. Não posso dizer que vai acabar porque é algo que está em toda parte.
Para combater a corrupção a Corregedoria mudará?
A corregedoria já está fazendo supervisão de pessoas, de policiamento ostensivo. Para punir e prevenir. Foi a corregedoria quem pegou a carga de cerveja chegando no BEP. É um exemplo da proatividade que queremos, para evitar o desvio de conduta. Tudo será checado. As pessoas também estão confiando mais, denunciam e têm a resposta imediata. O criminoso mas um dia é pego. Se o policial não pensou na corporação nem na família quando errou, não vai ser a corporação que vai pensar nele.
A guerra entre traficantes da Zona Oeste voltou a assustar. Como a PM vai combater o crime em áreas não-pacificadas?
Estamos fazendo muitas operações. Em alguns lugares, os comandantes poderão pedir apoio ao Bope e ao BPChoque. O crime vai zerar? Não. Crime sempre tem. Mas está diminuindo e vai diminuir ainda mais.
ERIR: – Haverá uma avaliação do trabalho assim que fecharmos as metas do semestre. Pode haver dificuldade para alcançá-las, mas vamos orientar os comandantes para melhorar o trabalho. A Polícia Militar está vivendo um novo momento e as pessoas vão perceber.
Quais os principais projetos para a sua gestão?
Muitos investimentos que vão tirar da PM um atraso tecnológico de 30 anos. Posso destacar a compra de mais computadores de bordo para viaturas, para que o policial tenha acesso aos canais importantes para o trabalho, como o portal da Segurança. Teremos os Talões de Registro de Ocorrências por meio eletrônico, que facilita o trabalho e permite melhor controle. Concluir isso tudo, não acontece de hora para outra.
De que forma toda essa tecnologia na PM vai melhorar a vida do cidadão?
Quando se faz um trabalho mais rápido e eficaz, a população ganha. Um exemplo é a mudança no controle de tempo do Serviço 190. Quando fui trabalhar na Secretaria de Segurança, em janeiro, o tempo entre o telefonema do cidadão e o despacho da viatura para o local de ocorrência era de 48 minutos. Era um absurdo tanta demora. Em outubro, fechamos com tempo máximo de 17 minutos.
Qual o principal ganho com a redução de tempo?
Liberamos mais rápido o policial para o patrulhamento. Com as viaturas circulando mais, aumenta a ostensividade e inibe o crime. É uma forma de aumentar o contingente de policiais nas ruas e melhor o atendimento ao cidadão.
E como será feito esse controle de tempo?
Acompanho tudo pelo computador em tempo real. Se demorar, ligo para a sala de operações dos batalhões para saber o motivo. Outro dia, um dos policiais quase desmaiou de susto quando liguei (risos). Estamos trazendo o Serviço 190 para o Quartel-General. Vamos criar uma sala de monitoramento com imagens das salas de operações dos batalhões.
E quais são suas metas para os próximos meses?
Quero uma PM boa, forte, unida e respeitada. Isso não vai acontecer de um dia para o outro, mas as pessoas vão ver as mudanças. Vamos alcançar as metas estipuladas pela Secretaria de Segurança. Não dá para tirar nota 10, mas espero média 8 dos policiais. E a sociedade deve colaborar com isso.
O combate à corrupção é prioridade?
Dependendo da falta, será tolerância zero. A sociedade não aceita mais a corrupção. Temos muitos policiais bons e vamos pegar os poucos que querem jogar tudo na lama. Se um supervisor está na rua para fiscalizar e não faz, por exemplo, vai ser execrado.
Como será este trabalho?
Trabalhando os oficiais, que têm que dar o exemplo. A tropa é que sempre foi punida. Agora será principalmente de cima para baixo. Vamos inverter. Se o oficial der o exemplo, a tropa vai seguir. Minha equipe está trabalhando para isso.
Por isso o senhor tem ido pessoalmente aos batalhões?
Também. O objetivo é conversar com a tropa, mostrar o que quero. Claro que se alguém der um furo e eu ver, vou pegar. Mas o principal é trazê-los para o bem. Tenho certeza que, assim, a instituição vai mudar. O PM tem que saber a importância dele para a sociedade. Estou indo às unidades conversar. Hoje (sexta-feira), estive em Campos e Itaperuna. Fui ao BEP (Batalhão Especial Prisional) e falei com os presos. Temos que ter união para diminuir a corrupção. Não posso dizer que vai acabar porque é algo que está em toda parte.
Para combater a corrupção a Corregedoria mudará?
A corregedoria já está fazendo supervisão de pessoas, de policiamento ostensivo. Para punir e prevenir. Foi a corregedoria quem pegou a carga de cerveja chegando no BEP. É um exemplo da proatividade que queremos, para evitar o desvio de conduta. Tudo será checado. As pessoas também estão confiando mais, denunciam e têm a resposta imediata. O criminoso mas um dia é pego. Se o policial não pensou na corporação nem na família quando errou, não vai ser a corporação que vai pensar nele.
A guerra entre traficantes da Zona Oeste voltou a assustar. Como a PM vai combater o crime em áreas não-pacificadas?
Estamos fazendo muitas operações. Em alguns lugares, os comandantes poderão pedir apoio ao Bope e ao BPChoque. O crime vai zerar? Não. Crime sempre tem. Mas está diminuindo e vai diminuir ainda mais.
Fonte: Jornal O Dia
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