Desde segunda-feira (28), 300 policiais militares fazem operações no Conjunto de Favelas da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) auxiliam as ações, que têm o objetivo de substituir os militares da Força de Pacificação para a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora na região.
Segundo a Polícia Militar, até as 9h desta sexta-feira (1º), 39 pessoas foram presas, 16 menores detidos, e três suspeitos mortos.
Drogas e armas apreendidas
De acordo com a polícia, durante as ações, também foram apreendidos 7828 pedras de crack, 245 frascos de cheirinho da loló, 12 comprimidos de ecstasy, 8152 papelotes de cocaína, 265 sacolés de cocaína, 1.663 capsulas de cocaína, 18,645 trouxinhas de maconha, além de seis revólveres, seis pistolas, uma espingarda, 392 munições e cinco carregadores de fuzil. Foram recuperados quatro carros e uma moto.
Ainda de acordo com a polícia, os agentes apreenderam ainda um coldre, sete relógios, cinco pendrives, sete radiotransmissores, quatro mil embalagens de cocaína, uma réplica de fuzil e uma réplica de pistola.
Cerco em favelas
Na quinta-feira (31), 300 policiais militares de 12 batalhões da Baixada Fluminense e da Região Metropolitana cercaram comunidades onde o tráfico de drogas é controlado por criminosos da mesma facção que atuava na Penha.
Segundo o relações-públicas da PM, coronel Frederico Caldas, o cerco era para evitar a fuga de criminosos da Penha para outros pontos do estado. Entre as comunidades cercadas estavam a Favela do Jacarezinho e o Morro do Chapadão, no subúrbio, e Vila Kennedy e Metral, na Zona Oeste.
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