quarta-feira, 21 de março de 2012

PM troca tiros com bandidos e três suspeitos são detidos na Rocinha:

Policiais do Batalhão de Choque (BPChoque) que ocupam a Favela da Rocinha, em São Conrado, Zona Sul, apreenderam uma pistola americana calibre 40 com seis munições e detiveram três suspeitos após uma troca de tiros na comunidade, no fim da noite desta terça-feira. Segundo os PMs, eles faziam um patrulhamento na localidade conhecida como Cachopa, e foram atacados a tiros por marginais, por volta das 23h30. Houve revide e confronto. O grupo conseguiu fugir.

Próximo ao local do tiroteio, os policiais detiveram três suspeitos para averiguação. Na 15ª DP (Gávea), onde o caso foi registrado, não foi encontrado registro de antecedentes criminais. Também não foi comprovada a participação do trio no confornto e todos foram liberados. A pistola foi apreendida.

Mais cedo, em nota, o comandante do BPChoque, tenente-coronel Fábio Souza, negou que tenha ocorrido um tiroteio na Rocinha, por volta das 20h30, como foi divulgado. Ele, porém, informou que um traficante havia sido preso com uma quantidade de maconha. Segugundo o Serviço Reservado (P-2) do batalhão, o homem estava com 53 gramas de maconha. Ele foi autuado por porte e uso de entorpecentes na 14ª DP (Leblon) e depois foi liberado.

Na madrugada de segunda-feira, três homens foram mortos a tiros e um foi baleado durante confronto entre suspostos bandidos na comunidade. Cinco pistolas, três granadas, cocaína, munição, material para endolação e dois cadernos com a contabilidade do tráfico foram apreendidos.

Segundo a polícia, todos os envolvidos tem envolvimento com o tráfico de drogas. A suspeita é que tenha ocorrido um desentendimento entre marginais remanescentes da quadrilha do traficante Nem. A polícia também investiga uma susposta tentativa de retomada dos pontos de venda de drogas por traficantes de uma quadrilha rival.

A Favela da Rocinha está ocupada pelas forças de segurança do Rio há quatro meses. Ainda não há previsão para a instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na comunidade.

Fonte: Jornal O Dia

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